Do fundo do nosso coração, desejamos ser felizes o tempo todo, mas, em geral, não estamos preocupados com a felicidade e a liberdade dos outros.
Qual o objetivo supremo da vida humana? O que consideramos como sendo o mais importante para nós – o que mais desejamos, pelo que nos dedicamos ou o que nos faz sonhar acordados?
Para algumas pessoas são as posses materiais, como uma casa grande confortável, um carro veloz ou um emprego bem remunerado. Para outros é reputação, boa aparência, poder, excitação ou aventura. Muitos tentam encontrar o sentido de suas vidas em relacionamentos familiares e círculo de amigos.
Geshe lá diz:
Todas essas coisas podem nos fazer superficialmente felizes e por pouco tempo, mas elas também podem causar muita preocupação e sofrimento. Elas nunca irão nos dar a felicidade pura, duradoura e sem fim que todos nós buscamos do fundo do nosso coração. As aquisições humanas não são o verdadeiro sentido da vida humana.
A única causa de felicidade verdadeira é a iluminação. Porque nossas posses, nossa aparência, nosso poder, nossa reputação, tudo isso vem e vai... Não são permanentes... Com exceção dos seres iluminados, todos os seres experienciam aparências equivocadas o tempo todo, dia e noite, inclusive durante o sono.
Nos apegamos ao “eu” e “meu”, acreditando que essa aparência é verdadeira. E por causa disso, fazemos muitas ações negativas ou prejudiciais – ações inadequadas -, que nos levam a experienciar sofrimento.
É somente por meio de alcançar a iluminação que conseguiremos satisfazer nosso mais profundo desejo por felicidade pura e duradoura, pois com a cessação permanente de todas as aflições mentais, ou seja, com a cessação da nossa raiva, do ciúme, nossa avareza, da cobiça, do apego e aversão, experienciaremos uma profunda e duradoura paz.
Paz mental é a verdadeira causa de felicidade permanente. Podemos ter muito dinheiro... uma boa aparência... podemos ter poder sobre os demais seres, mas se não tivermos paz mental, estaremos em sofrimento. Temos muitos desejos, mas nossas reais necessidades são pouquíssimas. Um lugar pra dormir, alimento e apenas um ser amado. Quanto mais queremos aumentar os quartos, as casas, os amantes... tanto maior será o nosso sofrimento. Essa é a razão fundamental pela qual vivenciamos sofrimento. Aqueles que conseguem perceber isso... (Guilherme Jenné).
Ao nos tornarmos Buddha (Seres Iluminados), estaremos livres de todas as falhas e obscurecimentos mentais e possuiremos as qualidades necessárias para ajudar diretamente todos os seres vivos, sem exceção.
Por meio desta compreensão, podemos entender que a conquista da iluminação é a meta última, e o real sentido da nossa preciosa vida humana.
ESCUTA / ENSINAMENTO (1)
Alcançar a iluminação é o real sentido da nossa preciosa vida humana
COMPREENSÃO / REFLEXÃO (2)
A causa principal da iluminação é uma mente virtuosa que, motivada pela compaixão, deseja libertar todos os seres vivos do sofrimento.
Para a maioria de nós, é natural mostrar-se tolerante ou perdoar facilmente um familiar ou uma pessoa bem intencionada a nosso respeito, mas parece muito mais difícil estender essa tolerância ou mesmo perdoar pessoas que nos tratam mal.
Mas precisamos entender que tolerar ou perdoar não são simplesmente recompensas – você perdoa quem te trata bem, não é isso! -, mas uma nobre intenção de favorecer a felicidade de todos os seres e buscar uma solução para seus sofrimentos.
É preciso entender que o nosso bem estar não pode estar fundamentado na indiferença à felicidade do outro e nem na recusa em ver os sofrimentos ao nosso redor (Matthieu Ricard).
Então, uma vez que o desenvolvimento da compaixão depende de apreciar os outros, o primeiro passo para a felicidade sublime da iluminação é aprender a apreciar os outros.
FAMILIARIZAÇÃO / MEDITAÇÃO (3)
Tendo contemplado profundamente esse ponto do ensinamento...
Medite nessa “determinação” de alcançar a iluminação, porque no samsara, o ciclo de sofrimentos sem cessar, do nascimento, velhice, doença e morte, não existe felicidade verdadeira em lugar algum.
Pratique continuamente essa meditação (com confiança e concentração) até que você possa sentir espontaneamente que o primeiro passo para a felicidade suprema da iluminação, é aprender a apreciar os outros.
Assim que essa sensação surgir, procure retê-la em sua mente, dentro de seu coração, sem se distrair, por 3 minutos, e desenvolva o desejo de gerar uma mente pura que aprecia, sem preconceito ou parcialidade, todos os seres vivos.
Ao terminar...
Tentamos levar esse “sentimento; sensação” conosco durante o intervalo entre as meditações.
PLUS (BATE PAPO)
Essa semana eu deixo vocês com os meios hábeis para iniciar ou trilhar um caminho espiritual – falamos sobre isso na última aula – que a conduta moral é a base para um autêntico caminho espiritual.
E hoje falamos que o verdadeiro sentido da vida é alcançar a iluminação – e que a causa principal para atingirmos esse estado é a compaixão por todos os seres vivos, todos, sem exceção.
Então nós temos pela frente, quatro dias para colocar em prática / experienciar “estar num caminho espiritual”. E seria muito interessante que você tivesse um bloco, um caderno para fazer suas anotações sobre a experiência de cumprir suas metas, tipo: hoje eu consegui não mentir, hoje eu consegui preservar a vida de todos os seres vivos. Eu vi um mosquito, uma barata, mas consegui superar o meu ódio e o meu medo e não tirei a vida daquele ser vivo. Qual a sensação disso? Hoje eu consegui estudar, meditei... Eu nutri bons pensamentos para com aquele vizinho chato, que encosta no meu carro na garagem; que coloca musica alta... nutri bons pensamentos para com pessoas que eu nem conheço. Caramba! Eu estou conseguindo colocar em prática os ensinamentos desta semana!
Esse é o convite. Agora começa a nossa prática!
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Qual o objetivo supremo da vida humana? O que consideramos como sendo o mais importante para nós – o que mais desejamos, pelo que nos dedicamos ou o que nos faz sonhar acordados?
Para algumas pessoas são as posses materiais, como uma casa grande confortável, um carro veloz ou um emprego bem remunerado. Para outros é reputação, boa aparência, poder, excitação ou aventura. Muitos tentam encontrar o sentido de suas vidas em relacionamentos familiares e círculo de amigos.
Geshe lá diz:
Todas essas coisas podem nos fazer superficialmente felizes e por pouco tempo, mas elas também podem causar muita preocupação e sofrimento. Elas nunca irão nos dar a felicidade pura, duradoura e sem fim que todos nós buscamos do fundo do nosso coração. As aquisições humanas não são o verdadeiro sentido da vida humana.
A única causa de felicidade verdadeira é a iluminação. Porque nossas posses, nossa aparência, nosso poder, nossa reputação, tudo isso vem e vai... Não são permanentes... Com exceção dos seres iluminados, todos os seres experienciam aparências equivocadas o tempo todo, dia e noite, inclusive durante o sono.
Nos apegamos ao “eu” e “meu”, acreditando que essa aparência é verdadeira. E por causa disso, fazemos muitas ações negativas ou prejudiciais – ações inadequadas -, que nos levam a experienciar sofrimento.
É somente por meio de alcançar a iluminação que conseguiremos satisfazer nosso mais profundo desejo por felicidade pura e duradoura, pois com a cessação permanente de todas as aflições mentais, ou seja, com a cessação da nossa raiva, do ciúme, nossa avareza, da cobiça, do apego e aversão, experienciaremos uma profunda e duradoura paz.
Paz mental é a verdadeira causa de felicidade permanente. Podemos ter muito dinheiro... uma boa aparência... podemos ter poder sobre os demais seres, mas se não tivermos paz mental, estaremos em sofrimento. Temos muitos desejos, mas nossas reais necessidades são pouquíssimas. Um lugar pra dormir, alimento e apenas um ser amado. Quanto mais queremos aumentar os quartos, as casas, os amantes... tanto maior será o nosso sofrimento. Essa é a razão fundamental pela qual vivenciamos sofrimento. Aqueles que conseguem perceber isso... (Guilherme Jenné).
Ao nos tornarmos Buddha (Seres Iluminados), estaremos livres de todas as falhas e obscurecimentos mentais e possuiremos as qualidades necessárias para ajudar diretamente todos os seres vivos, sem exceção.
Por meio desta compreensão, podemos entender que a conquista da iluminação é a meta última, e o real sentido da nossa preciosa vida humana.
MEDITAÇÃO (ESCUTA, COMPREENSÃO, FAMILIARIDADE)
Alcançar a iluminação é o real sentido da nossa preciosa vida humana
COMPREENSÃO / REFLEXÃO (2)
A causa principal da iluminação é uma mente virtuosa que, motivada pela compaixão, deseja libertar todos os seres vivos do sofrimento.
Para a maioria de nós, é natural mostrar-se tolerante ou perdoar facilmente um familiar ou uma pessoa bem intencionada a nosso respeito, mas parece muito mais difícil estender essa tolerância ou mesmo perdoar pessoas que nos tratam mal.
Mas precisamos entender que tolerar ou perdoar não são simplesmente recompensas – você perdoa quem te trata bem, não é isso! -, mas uma nobre intenção de favorecer a felicidade de todos os seres e buscar uma solução para seus sofrimentos.
É preciso entender que o nosso bem estar não pode estar fundamentado na indiferença à felicidade do outro e nem na recusa em ver os sofrimentos ao nosso redor (Matthieu Ricard).
Então, uma vez que o desenvolvimento da compaixão depende de apreciar os outros, o primeiro passo para a felicidade sublime da iluminação é aprender a apreciar os outros.
FAMILIARIZAÇÃO / MEDITAÇÃO (3)
Tendo contemplado profundamente esse ponto do ensinamento...
Medite nessa “determinação” de alcançar a iluminação, porque no samsara, o ciclo de sofrimentos sem cessar, do nascimento, velhice, doença e morte, não existe felicidade verdadeira em lugar algum.
Pratique continuamente essa meditação (com confiança e concentração) até que você possa sentir espontaneamente que o primeiro passo para a felicidade suprema da iluminação, é aprender a apreciar os outros.
Assim que essa sensação surgir, procure retê-la em sua mente, dentro de seu coração, sem se distrair, por 3 minutos, e desenvolva o desejo de gerar uma mente pura que aprecia, sem preconceito ou parcialidade, todos os seres vivos.
Ao terminar...
Tentamos levar esse “sentimento; sensação” conosco durante o intervalo entre as meditações.
PLUS (BATE PAPO)
Essa semana eu deixo vocês com os meios hábeis para iniciar ou trilhar um caminho espiritual – falamos sobre isso na última aula – que a conduta moral é a base para um autêntico caminho espiritual.
E hoje falamos que o verdadeiro sentido da vida é alcançar a iluminação – e que a causa principal para atingirmos esse estado é a compaixão por todos os seres vivos, todos, sem exceção.
Então nós temos pela frente, quatro dias para colocar em prática / experienciar “estar num caminho espiritual”. E seria muito interessante que você tivesse um bloco, um caderno para fazer suas anotações sobre a experiência de cumprir suas metas, tipo: hoje eu consegui não mentir, hoje eu consegui preservar a vida de todos os seres vivos. Eu vi um mosquito, uma barata, mas consegui superar o meu ódio e o meu medo e não tirei a vida daquele ser vivo. Qual a sensação disso? Hoje eu consegui estudar, meditei... Eu nutri bons pensamentos para com aquele vizinho chato, que encosta no meu carro na garagem; que coloca musica alta... nutri bons pensamentos para com pessoas que eu nem conheço. Caramba! Eu estou conseguindo colocar em prática os ensinamentos desta semana!
Esse é o convite. Agora começa a nossa prática!
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