O mestre (Gyatso) diz:
Apreciar os outros é o melhor método para solucionar os nossos próprios problemas e os problemas dos outros.
Procure entender...
Problemas, preocupações, dor e infelicidade são tipos de mente; são sensações e não existem fora da mente.
Inveja, por exemplo, é um estado mental que não consegue suportar a boa sorte alheia; mas se apreciamos alguém, como pode sua boa sorte perturbar a nossa mente? Como podemos desejar prejudicar os outros se consideramos a felicidade de cada ser como de suprema importância? Apreciando genuinamente todos os seres vivos, agiremos sempre com bondade amorosa, e eles irão retribuir nossa bondade e, assim, não haverá base para conflitos ou disputas.
É comum ficarmos fortemente apegados a uma pessoa que achamos que irá nos ajudar, dando-nos conforto e segurança. Mas apreciar os outros nos protege dos problemas causados pelo apego desejoso, pois todos os nossos problemas surgem da mente de auto apreço.
E o mestre diz:
Todo o sofrimento que experienciamos é resultado do carma negativo, e a fonte de todo carma negativo é o auto apreço. Porque temos uma noção tão exagerada de nossa importância, frustramos os desejos das pessoas a fim de satisfazer os nossos.
E levados por nossos desejos egoístas, não hesitamos em destruir a paz mental dos outros e causar-lhes aflições. Mas tais ações, só plantam sementes de sofrimento futuro. Se apreciarmos os outros sinceramente, não teremos o desejo de feri-los e iremos parar de nos envolver em ações destrutivas e prejudiciais. Observaremos naturalmente disciplina moral pura e iremos nos abster de matar ou de sermos cruéis com outros seres vivos.
Como resultado, não teremos de experienciar os efeitos desagradáveis dessas ações negativas no futuro. Desse modo, apreciar os outros nos protege de todos os problemas futuros causados pelo carma negativo.
Se apreciarmos todos os seres vivos, realizaremos, naturalmente, muitas ações úteis e virtuosas, e todas as nossas ações de corpo, fala e mente irão se tornar, gradualmente, puras e benéficas e seremos uma fonte de felicidade e inspiração para qualquer um que encontremos.
Por fim, descobriremos que essa mente de amor é a verdadeira joia que satisfaz os desejos, pois ela satisfaz os desejos puros, tanto os nossos como os dos outros.
Geshe lá finaliza dizendo:
É claro que não conseguiremos apreciar todos os seres vivos de imediato, mas, treinando nossa mente nessa atitude, começando com nossos familiares e amigos, poderemos gradualmente ampliar o escopo (espaço) do nosso amor até abranger todos os seres vivos.
Quando, desse modo, apreciarmos sinceramente todos os seres vivos, não seremos mais uma pessoa comum, mas teremos nos tornado um grande ser (como um Bodhisattva).
ESCUTA / ENSINAMENTO (1)
Ter um bom coração é a verdadeira essência do Caminho (do Bodhisattva) e a causa principal da grande compaixão – o desejo de proteger todos os seres contra o medo e o sofrimento.
COMPREENSÃO / REFLEXÃO (2)
A mente que aprecia os outros é extremamente preciosa. Manter esse bom coração resultará somente em felicidade para nós e para todos que nos rodeiam.
Aprimorando nossa grande compaixão, realizaremos, por fim, a compaixão universal de um Buddha, que verdadeiramente tem o poder de proteger todos os seres vivos contra o sofrimento.
Desse modo, contemplar os outros nos conduz à meta suprema e última da vida humana.
FAMILIARDADE / MEDITAÇÃO (3)
Por contemplar todas as vantagens de apreciar os outros, chegamos à seguinte determinação:
Vou apreciar todos os seres vivos sem exceção, porque essa preciosa mente de amor é o método supremo para solucionar todos os problemas e satisfazer todos os desejos. Por fim ela irá me conceder a felicidade suprema da iluminação.
Assim que essa sensação surgir, procure retê-la em sua mente, dentro do coração, por três (3) a vinte e quatro (24) minutos.
Meditamos nessa determinação de modo focado pelo maior tempo possível e geramos um forte sentimento de apreço por todos e cada um dos seres vivos.
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Apreciar os outros é o melhor método para solucionar os nossos próprios problemas e os problemas dos outros.
Procure entender...
Problemas, preocupações, dor e infelicidade são tipos de mente; são sensações e não existem fora da mente.
Inveja, por exemplo, é um estado mental que não consegue suportar a boa sorte alheia; mas se apreciamos alguém, como pode sua boa sorte perturbar a nossa mente? Como podemos desejar prejudicar os outros se consideramos a felicidade de cada ser como de suprema importância? Apreciando genuinamente todos os seres vivos, agiremos sempre com bondade amorosa, e eles irão retribuir nossa bondade e, assim, não haverá base para conflitos ou disputas.
É comum ficarmos fortemente apegados a uma pessoa que achamos que irá nos ajudar, dando-nos conforto e segurança. Mas apreciar os outros nos protege dos problemas causados pelo apego desejoso, pois todos os nossos problemas surgem da mente de auto apreço.
E o mestre diz:
Todo o sofrimento que experienciamos é resultado do carma negativo, e a fonte de todo carma negativo é o auto apreço. Porque temos uma noção tão exagerada de nossa importância, frustramos os desejos das pessoas a fim de satisfazer os nossos.
E levados por nossos desejos egoístas, não hesitamos em destruir a paz mental dos outros e causar-lhes aflições. Mas tais ações, só plantam sementes de sofrimento futuro. Se apreciarmos os outros sinceramente, não teremos o desejo de feri-los e iremos parar de nos envolver em ações destrutivas e prejudiciais. Observaremos naturalmente disciplina moral pura e iremos nos abster de matar ou de sermos cruéis com outros seres vivos.
Como resultado, não teremos de experienciar os efeitos desagradáveis dessas ações negativas no futuro. Desse modo, apreciar os outros nos protege de todos os problemas futuros causados pelo carma negativo.
Se apreciarmos todos os seres vivos, realizaremos, naturalmente, muitas ações úteis e virtuosas, e todas as nossas ações de corpo, fala e mente irão se tornar, gradualmente, puras e benéficas e seremos uma fonte de felicidade e inspiração para qualquer um que encontremos.
Por fim, descobriremos que essa mente de amor é a verdadeira joia que satisfaz os desejos, pois ela satisfaz os desejos puros, tanto os nossos como os dos outros.
Geshe lá finaliza dizendo:
É claro que não conseguiremos apreciar todos os seres vivos de imediato, mas, treinando nossa mente nessa atitude, começando com nossos familiares e amigos, poderemos gradualmente ampliar o escopo (espaço) do nosso amor até abranger todos os seres vivos.
Quando, desse modo, apreciarmos sinceramente todos os seres vivos, não seremos mais uma pessoa comum, mas teremos nos tornado um grande ser (como um Bodhisattva).
MEDITAÇÃO (ESCUTA, COMPREENSÃO e FAMILARIDADE)
ESCUTA / ENSINAMENTO (1)
Ter um bom coração é a verdadeira essência do Caminho (do Bodhisattva) e a causa principal da grande compaixão – o desejo de proteger todos os seres contra o medo e o sofrimento.
COMPREENSÃO / REFLEXÃO (2)
A mente que aprecia os outros é extremamente preciosa. Manter esse bom coração resultará somente em felicidade para nós e para todos que nos rodeiam.
Aprimorando nossa grande compaixão, realizaremos, por fim, a compaixão universal de um Buddha, que verdadeiramente tem o poder de proteger todos os seres vivos contra o sofrimento.
Desse modo, contemplar os outros nos conduz à meta suprema e última da vida humana.
FAMILIARDADE / MEDITAÇÃO (3)
Por contemplar todas as vantagens de apreciar os outros, chegamos à seguinte determinação:
Vou apreciar todos os seres vivos sem exceção, porque essa preciosa mente de amor é o método supremo para solucionar todos os problemas e satisfazer todos os desejos. Por fim ela irá me conceder a felicidade suprema da iluminação.
Assim que essa sensação surgir, procure retê-la em sua mente, dentro do coração, por três (3) a vinte e quatro (24) minutos.
Meditamos nessa determinação de modo focado pelo maior tempo possível e geramos um forte sentimento de apreço por todos e cada um dos seres vivos.
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