Hoje meditaremos em como destruir o autoapreço.
Geshe lá diz:
O autoapreço – a nossa mente que pensa “eu sou importante”, enquanto negligencia todos os outros seres -, é como um hábito mental profundamente enraizado em nós, mas compreendendo que ele é a raiz de todos os nossos problemas, e investindo grande esforço, podemos lentamente reduzi-lo.
Precisamos identificar o autoapreço assim que surgir em nossa mente. Isso significa que devemos observar nossa mente em tudo o que fazemos. Normalmente vigiamos o que os outros estão fazendo, mas seria bem melhor se vigiássemos o que se passa dentro da nossa própria mente. Se pegarmos uma raiva, um ciúme ou uma impaciência em seus estágios iniciais, será muito fácil interromper essas aflições mentais, mas, se permitirmos que elas se desenvolvam plenamente, elas irão se tornar muito difíceis de serem controladas.
Uma das nossas aflições mentais mais destrutivas é a raiva, e se falharmos em surpreender a raiva bem no seu início, ela realmente irá se transformar em um incêndio de grandes proporções, muito difícil de ser apagado.
Geshe lá diz:
Assim que notarmos que nossa mente está se tornando tensa ou infeliz, devemos ser vigilantes, pois esse tipo de mente é um terreno perfeito para as delusões.
Mantendo uma rigorosa vigilância sobre nossa mente o tempo todo, podemos nos treinar a identificar nosso autoapreço no momento em que ele surge, e recordar suas desvantagens.
Geshe lá finaliza dizendo:
Esse ensinamento sobre reconhecer as falhas do nosso autoapreço e, subsequentemente, desenvolver o desejo de superá-lo não é fácil de ser colocado em prática e, por essa razão, precisamos ser pacientes.
E não importa quanto tempo iremos empregar nisso; ainda que isso leve muitos anos ou nossa vida toda, precisamos continuar até que a nossa ignorância do autoapreço seja completamente destruído. Não devemos ter pressa de ver resultados, mas, em vez disso, praticar com paciência e sinceridade.
A expectativa por resultados rápidos está fundamentada, justamente, no autoapreço que, por nos fazer perseguir egoisticamente nossos próprios interesses, cometemos muitas ações não virtuosas, cujos efeitos serão somente dor e sofrimento. Nos acharmos mais importantes e preciosos do que os outros é uma receita para decepções.
Por isso, se praticarmos com alegria e constantemente, enquanto, ao mesmo tempo, purificamos negatividades e recebemos bênçãos, iremos com certeza abandonar nosso auto apreço.
Embora qualquer pessoa com interesse pelo desenvolvimento espiritual possa reduzir seu autoapreço e aprender a apreciar os outros, uma realização completa de trocar eu por outros é uma aquisição muito profunda.
ESCUTA / ENSINAMENTO (1)
Assim como minha felicidade é importante, a felicidade de todos os seres também é importante.
COMPREENSÃO / REFLEXÃO (2)
Podemos refletir que não importa o quanto possamos estar sofrendo, somos apenas uma única pessoa, ao passo que os outros seres vivos são incontáveis.
Procure entender:
Embora consideremos como preciosos cada um dos dedos de nossa mão, estaríamos dispostos a sacrificar um deles para salvar os outros nove, ao passo que sacrificar nove para salvar um, parece um absurdo.
Igualmente, nove pessoas são mais importantes do que uma; logo, é evidente que incontáveis seres vivos são mais importantes do que um único.
Seguindo esse raciocínio, seria lógico apreciar os outros, pelo menos, tanto quanto apreciamos a nós mesmos.
Praticamos contínua lembrança e vigilância, dia após dia, e interrompendo a mente de autoapreço tão logo ela surja, essa prática simples, terá grandes resultados.
FAMILIARIZAÇÃO / MEDITAÇÃO (3)
Tendo contemplado esse ponto do ensinamento
Pratique continuamente essa meditação até que você sinta espontaneamente que a felicidade e liberdade de todos e de cada ser vivo são muito mais importantes que a nossa própria felicidade e liberdade.
Assim que a sensação “de um profundo sentimento de amor apreciativo por todos os seres vivos surgir”, procure retê-la em sua mente, dentro do seu coração, sem distrair, por três (3) a vinte e quatro minutos.
Geshe lá diz:
O autoapreço – a nossa mente que pensa “eu sou importante”, enquanto negligencia todos os outros seres -, é como um hábito mental profundamente enraizado em nós, mas compreendendo que ele é a raiz de todos os nossos problemas, e investindo grande esforço, podemos lentamente reduzi-lo.
Precisamos identificar o autoapreço assim que surgir em nossa mente. Isso significa que devemos observar nossa mente em tudo o que fazemos. Normalmente vigiamos o que os outros estão fazendo, mas seria bem melhor se vigiássemos o que se passa dentro da nossa própria mente. Se pegarmos uma raiva, um ciúme ou uma impaciência em seus estágios iniciais, será muito fácil interromper essas aflições mentais, mas, se permitirmos que elas se desenvolvam plenamente, elas irão se tornar muito difíceis de serem controladas.
Uma das nossas aflições mentais mais destrutivas é a raiva, e se falharmos em surpreender a raiva bem no seu início, ela realmente irá se transformar em um incêndio de grandes proporções, muito difícil de ser apagado.
Geshe lá diz:
Assim que notarmos que nossa mente está se tornando tensa ou infeliz, devemos ser vigilantes, pois esse tipo de mente é um terreno perfeito para as delusões.
Mantendo uma rigorosa vigilância sobre nossa mente o tempo todo, podemos nos treinar a identificar nosso autoapreço no momento em que ele surge, e recordar suas desvantagens.
Geshe lá finaliza dizendo:
Esse ensinamento sobre reconhecer as falhas do nosso autoapreço e, subsequentemente, desenvolver o desejo de superá-lo não é fácil de ser colocado em prática e, por essa razão, precisamos ser pacientes.
E não importa quanto tempo iremos empregar nisso; ainda que isso leve muitos anos ou nossa vida toda, precisamos continuar até que a nossa ignorância do autoapreço seja completamente destruído. Não devemos ter pressa de ver resultados, mas, em vez disso, praticar com paciência e sinceridade.
A expectativa por resultados rápidos está fundamentada, justamente, no autoapreço que, por nos fazer perseguir egoisticamente nossos próprios interesses, cometemos muitas ações não virtuosas, cujos efeitos serão somente dor e sofrimento. Nos acharmos mais importantes e preciosos do que os outros é uma receita para decepções.
Por isso, se praticarmos com alegria e constantemente, enquanto, ao mesmo tempo, purificamos negatividades e recebemos bênçãos, iremos com certeza abandonar nosso auto apreço.
Embora qualquer pessoa com interesse pelo desenvolvimento espiritual possa reduzir seu autoapreço e aprender a apreciar os outros, uma realização completa de trocar eu por outros é uma aquisição muito profunda.
MEDITAÇÃO (ESCUTA, COMPREENSÃO e FAMILIARIDADE)
ESCUTA / ENSINAMENTO (1)
Assim como minha felicidade é importante, a felicidade de todos os seres também é importante.
COMPREENSÃO / REFLEXÃO (2)
Podemos refletir que não importa o quanto possamos estar sofrendo, somos apenas uma única pessoa, ao passo que os outros seres vivos são incontáveis.
Procure entender:
Embora consideremos como preciosos cada um dos dedos de nossa mão, estaríamos dispostos a sacrificar um deles para salvar os outros nove, ao passo que sacrificar nove para salvar um, parece um absurdo.
Igualmente, nove pessoas são mais importantes do que uma; logo, é evidente que incontáveis seres vivos são mais importantes do que um único.
Seguindo esse raciocínio, seria lógico apreciar os outros, pelo menos, tanto quanto apreciamos a nós mesmos.
Praticamos contínua lembrança e vigilância, dia após dia, e interrompendo a mente de autoapreço tão logo ela surja, essa prática simples, terá grandes resultados.
FAMILIARIZAÇÃO / MEDITAÇÃO (3)
Tendo contemplado esse ponto do ensinamento
Pratique continuamente essa meditação até que você sinta espontaneamente que a felicidade e liberdade de todos e de cada ser vivo são muito mais importantes que a nossa própria felicidade e liberdade.
Assim que a sensação “de um profundo sentimento de amor apreciativo por todos os seres vivos surgir”, procure retê-la em sua mente, dentro do seu coração, sem distrair, por três (3) a vinte e quatro minutos.
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