O mestre (Gyatso) diz:
Uma das melhores maneiras de considerar os outros como preciosos é relembrar sua bondade.
E novamente podemos questionar: Como posso ver os outros como bondosos se estão envolvidos em tantas ações cruéis e prejudiciais?
Para responder isso, precisamos contemplar diversas vezes que, quando pessoas prejudicam outras, elas estão sendo controladas por suas mentes de raiva, ciúme, ganância, auto apreço. Essas aflições mentais, são como um poderoso alucinógeno, que coage (força) as pessoas a agirem de maneira contrária à sua real natureza. Uma pessoa sob a influência das aflições mentais não está em sã consciência, porque cria sofrimentos horríveis para si mesma, e ninguém em sã consciência criaria sofrimento para si mesmo.
Todas as delusões fundamentam-se numa maneira equivocada de ver as coisas
Quando vemos as coisas como realmente são, nossas delusões naturalmente desaparecem e mentes virtuosas naturalmente se manifestam. Mentes como amor e bondade fundamentam-se na realidade e são uma expressão da nossa natureza pura. Assim, quando vemos os outros como bondosos, estamos vendo além de suas delusões e estamos nos relacionando com sua natureza pura, sua natureza búdica.
Buddha comparou nossa natureza essencial (búdica) a uma pepita de ouro suja, pois, não importa o quanto detestável as aflições mentais de uma pessoa possam ser, a verdadeira natureza de sua mente permanece imaculada, como ouro puro.
No coração até da mais cruel e degenerada pessoa existe o potencial para amor, compaixão e sabedoria ilimitados. Ao contrário das sementes de nossas delusões, que podem ser destruídas, esse potencial é absolutamente indestrutível e é a natureza pura e essencial de todo ser vivo.
Sempre que encontrarmos os outros, em vez de nos focarmos em suas delusões, devemos focar no ouro de sua natureza búdica.
O mestre (Gyatso) finaliza dizendo:
Por estarmos tão familiarizados em apreciar mais a nós mesmos do que apreciar os outros, a visão de que todos os seres são supremamente importantes não surge de modo fácil; por essa razão precisamos treinar pacientemente nossa mente por muitos anos, até que essa visão se torne natural.
ESCUTA / ENSINAMENTO (1)
Assim como trabalhamos para nos livrar dos nossos sofrimentos e problemas, devemos também trabalhar para libertar os outros (de seus problemas e sofrimentos).
COMPREENSÃO / REFLEXÃO (2)
Reconhecendo cada um como um futuro Buddha, iremos naturalmente, por amor e compaixão, nos determinarmos a estimular esse potencial até que amadureça.
Devemos considerar essa determinação como uma semente e conservá-la continuamente em nossa mente, nutrindo-a até que se transforme no sentimento espontâneo de apreciar igualmente a nós mesmos e a todos os seres vivos.
FAMILIARIZAÇÃO / MEDITAÇÃO (3)
Tendo contemplado e compreendido um pouco mais esse ponto..
Direcione seus olhos para o ponto entre as sobrancelhas...
Entre as sobrancelhas está a morada de Shiva, o lugar onde a mente se aquieta...
Este estado mental se conhece como Turya. Nele o tempo não pode entrar...
Nesse estado, a consciência está além da vigília, além do sono e do sonho.
Assim que essa sensação de quietude surgir, procure retê-la em sua mente, dentro de seu coração, sem se distrair e desenvolva a firme determinação de valorizar a paz e a felicidade de todos os seres vivos, por três (3) a vinte e quatro (24) minutos.
Ao terminar...
Tentamos levar esse “sentimento” conosco durante o intervalo entre as meditações.
Uma das melhores maneiras de considerar os outros como preciosos é relembrar sua bondade.
E novamente podemos questionar: Como posso ver os outros como bondosos se estão envolvidos em tantas ações cruéis e prejudiciais?
Para responder isso, precisamos contemplar diversas vezes que, quando pessoas prejudicam outras, elas estão sendo controladas por suas mentes de raiva, ciúme, ganância, auto apreço. Essas aflições mentais, são como um poderoso alucinógeno, que coage (força) as pessoas a agirem de maneira contrária à sua real natureza. Uma pessoa sob a influência das aflições mentais não está em sã consciência, porque cria sofrimentos horríveis para si mesma, e ninguém em sã consciência criaria sofrimento para si mesmo.
Todas as delusões fundamentam-se numa maneira equivocada de ver as coisas
Quando vemos as coisas como realmente são, nossas delusões naturalmente desaparecem e mentes virtuosas naturalmente se manifestam. Mentes como amor e bondade fundamentam-se na realidade e são uma expressão da nossa natureza pura. Assim, quando vemos os outros como bondosos, estamos vendo além de suas delusões e estamos nos relacionando com sua natureza pura, sua natureza búdica.
Buddha comparou nossa natureza essencial (búdica) a uma pepita de ouro suja, pois, não importa o quanto detestável as aflições mentais de uma pessoa possam ser, a verdadeira natureza de sua mente permanece imaculada, como ouro puro.
No coração até da mais cruel e degenerada pessoa existe o potencial para amor, compaixão e sabedoria ilimitados. Ao contrário das sementes de nossas delusões, que podem ser destruídas, esse potencial é absolutamente indestrutível e é a natureza pura e essencial de todo ser vivo.
Sempre que encontrarmos os outros, em vez de nos focarmos em suas delusões, devemos focar no ouro de sua natureza búdica.
O mestre (Gyatso) finaliza dizendo:
Por estarmos tão familiarizados em apreciar mais a nós mesmos do que apreciar os outros, a visão de que todos os seres são supremamente importantes não surge de modo fácil; por essa razão precisamos treinar pacientemente nossa mente por muitos anos, até que essa visão se torne natural.
MEDITAÇÃO (ESCUTA, COMPREENSÃO e FAMILIARIDADE)
ESCUTA / ENSINAMENTO (1)
Assim como trabalhamos para nos livrar dos nossos sofrimentos e problemas, devemos também trabalhar para libertar os outros (de seus problemas e sofrimentos).
COMPREENSÃO / REFLEXÃO (2)
Reconhecendo cada um como um futuro Buddha, iremos naturalmente, por amor e compaixão, nos determinarmos a estimular esse potencial até que amadureça.
Devemos considerar essa determinação como uma semente e conservá-la continuamente em nossa mente, nutrindo-a até que se transforme no sentimento espontâneo de apreciar igualmente a nós mesmos e a todos os seres vivos.
FAMILIARIZAÇÃO / MEDITAÇÃO (3)
Tendo contemplado e compreendido um pouco mais esse ponto..
Direcione seus olhos para o ponto entre as sobrancelhas...
Entre as sobrancelhas está a morada de Shiva, o lugar onde a mente se aquieta...
Este estado mental se conhece como Turya. Nele o tempo não pode entrar...
Nesse estado, a consciência está além da vigília, além do sono e do sonho.
Assim que essa sensação de quietude surgir, procure retê-la em sua mente, dentro de seu coração, sem se distrair e desenvolva a firme determinação de valorizar a paz e a felicidade de todos os seres vivos, por três (3) a vinte e quatro (24) minutos.
Ao terminar...
Tentamos levar esse “sentimento” conosco durante o intervalo entre as meditações.
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