Todos nós carregamos a energia do hábito no interior de nossos corpos. Essa energia inconsciente nos faz repetir o mesmo comportamento milhares de vezes. Ela nos leva a sair correndo, nos faz estar sempre ocupados fazendo alguma coisa. E como resultado, acabamos nos perdendo em pensamentos sobre o passado, em pensamentos sobre o futuro e, também, devido ao hábito, estamos sempre culpando os outros pelo nosso sofrimento. O hábito interfere em nossa capacidade de estarmos em paz e sermos felizes no aqui e agora.
A energia do hábito nos foi transmitida por várias gerações de ancestrais, e seguimos reforçando essa energia - ela é muito poderosa. Mas nós somos suficientemente inteligentes para saber que, se fizermos certas coisas, por hábito, acabaremos levando sofrimento a outros seres. Como praticantes do Dharma, desenvolvemos diariamente compaixão e sabedoria, e não queremos fazer essas coisas.
Porém, quando nos encontramos em uma posição de tensão, falamos ou fazemos o que sabemos ser destrutivo. Por quê? Porque isso é mais forte do que nós. A energia do hábito nos mantém reféns o tempo todo. É por isso que a prática de Plena Atenção (presença mental) é tão importante – ela tem o poder de nos libertar da energia do hábito.
MEDITAÇÃO (ESCUTA, COMPREENSÃO e FAMILIARIDADE)
ESCUTA / ENSINAMENTO (1)
Buddha disse:
Não agonize por conta do passado, (pois o passado já passou). Não se preocupe com o futuro, (pois o futuro ainda não está aqui). Só existe um momento para que você esteja vivo, e esse momento é o presente.
COMPREENSÃO / REFLEXÃO (2)
Não nos permitimos relaxar e estar presentes no aqui e agora. Por que temos de viver correndo até na hora de preparar o café da manhã, até na hora do almoço, enquanto caminhamos ou quando estamos simplesmente sentados?
O tempo todo, sempre há algo nos movendo para lá e para cá.
Para onde estamos correndo?
FAMILIARIZAÇÃO / MEDITAÇÃO (3)
Tendo compreendido profundamente esse ponto, volte ao momento presente e viva esse momento profundamente.
Assim que essa sensação de presença surgir, procure retê-la em sua mente, dentro de seu coração, sem se distrair, por três (3) a vinte e quatro (24) minutos, e sinta uma profunda quietude.
Ao terminar...
Tentamos levar esse “sentimento; sensação” conosco durante o intervalo entre as meditações.
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