A prática da Presença Mental envolve uma observação profunda e a descoberta de nosso silêncio interior. Se não pudermos fazer isso – manter uma observação profunda -, não seremos capazes de controlar nossas energias de violência, medo ou raiva.
Com nossa mente agitada e barulhenta, buscar a calma é uma mera pretensão. Porém, quando encontramos espaço e calma dentro de nós, somos capazes de irradiar paz e alegria sem fazer esforço. Somos capazes de criar um ambiente mais curativo ao nosso redor e ajudar os outros – e sem dizer uma única palavra...
Certas vezes, nós nos apegamos a sonhos grandiosos, mas essencialmente vazios. Parece não ser possível vivermos de acordo com nossos desejos mais profundos e verdadeiros – o desejo de alcançar a iluminação para ajudar todos os seres a se libertarem do sofrimento. Mas cada passo e cada respiração consciente que damos pode nos ajudar a realizar nossos verdadeiros sonhos. Por outro lado, perseguindo sonhos pré-fabricados, acabamos por sacrificar nosso precioso tempo vivendo e adorando ambições vazias, sem qualquer significado real. E somos capazes de hipotecar nossas vidas por tais coisas.
Muita gente só chega a essa triste percepção em seus últimos anos de vida, ou pior, em seu leito de morte. De repente, essas pessoas se perguntam o real valor de décadas de trabalho e estresse. Elas podem ter se tornado vítimas do próprio sucesso, e isso significa que alcançaram a riqueza e a fama que almejaram, mas nunca tiveram tempo nem espaço para desfrutar suas vidas e conectar-se com as pessoas que amaram. Elas sentiam necessidade de seguir em frente a cada novo dia, simplesmente para não perderem o status conquistado.
Porém ninguém se torna vítima da própria felicidade. No entanto, você precisa decidir qual é a sua mais profunda aspiração. Algumas pessoas querem praticar Presença Mental (mindfulness) para alcançar um maior êxito em seus negócios ou carreira, não para se tornarem mais felizes e ajudar os outros.
Se você pratica verdadeiramente a Presença Mental, ela nunca lhe causará danos. Se a prática não lhe trouxer mais compaixão, não se trata de Presença Mental (mindfulness).
Na verdade, talvez você precise de menos (menos ruído vindo de dentro e de fora do seu corpo), a fim de conseguir espaço para que suas verdadeiras intenções germinem e floresçam.
MEDITAÇÃO (ESCUTA, COMPREENSÃO e FAMILIARIDADE)
ESCUTA / ENSINAMENTO (1)
Afastar nossa atenção dos pensamentos e trazê-la de volta ao que está realmente acontecendo no presente é a prática básica da Presença Mental.
COMPREENSÃO / REFLEXÃO (2)
Parar une nosso corpo e mente e nos traz de volta ao aqui e agora. Somente ao parar você poderá perceber a calma e a concentração, e reencontrar-se com a vida.
Sentando-se em calma, detendo as atividades do corpo e da mente, e ficando em silêncio consigo mesmo, você se tornará mais sólido e concentrado, e sua mente ficará mais clara. Só então será possível permanecer atento ao que está acontecendo no interior de seu corpo e ao redor.
Assim como tudo neste mundo, seus pensamentos não são permanentes. Se você não se mantiver atado a um pensamento, ele surgirá, permanecerá ao seu lado por um tempo e, depois, desaparecerá.
FAMILIARIDADE / MEDITAÇÃO (3)
Medite continuamente sobre esse ponto, até que você “possa sentir” que ao reconhecer pensamentos e desejos, e permitir que eles surjam e desapareçam, você terá espaço para se nutrir e entrar em contato com suas reais aspirações.
Assim que essa sensação surgir, procure retê-la em sua mente, dentro de seu coração, sem se distrair, por três (3) a vinte e quatro (24) minutos, e murmure mentalmente:
Inspirando, fico atento aos meus pensamentos.
Expirando, fico atento à natureza impermanente.
Inspirando, fico atento ao meu desejo de riqueza.
Expirando, fico atento à impermanência da riqueza.
Inspirando, percebo que desejar riqueza pode gerar sofrimento.
Expirando, eu me livro do desejo.
Inspirando, fico atento ao meu desejo de prazeres sensuais.
Expirando, eu sei que o desejo sensual é naturalmente impermanente.
Inspirando, contemplo deixar tudo de lado.
Expirando, eu desfruto a alegria de deixar tudo de lado
Com nossa mente agitada e barulhenta, buscar a calma é uma mera pretensão. Porém, quando encontramos espaço e calma dentro de nós, somos capazes de irradiar paz e alegria sem fazer esforço. Somos capazes de criar um ambiente mais curativo ao nosso redor e ajudar os outros – e sem dizer uma única palavra...
Certas vezes, nós nos apegamos a sonhos grandiosos, mas essencialmente vazios. Parece não ser possível vivermos de acordo com nossos desejos mais profundos e verdadeiros – o desejo de alcançar a iluminação para ajudar todos os seres a se libertarem do sofrimento. Mas cada passo e cada respiração consciente que damos pode nos ajudar a realizar nossos verdadeiros sonhos. Por outro lado, perseguindo sonhos pré-fabricados, acabamos por sacrificar nosso precioso tempo vivendo e adorando ambições vazias, sem qualquer significado real. E somos capazes de hipotecar nossas vidas por tais coisas.
Muita gente só chega a essa triste percepção em seus últimos anos de vida, ou pior, em seu leito de morte. De repente, essas pessoas se perguntam o real valor de décadas de trabalho e estresse. Elas podem ter se tornado vítimas do próprio sucesso, e isso significa que alcançaram a riqueza e a fama que almejaram, mas nunca tiveram tempo nem espaço para desfrutar suas vidas e conectar-se com as pessoas que amaram. Elas sentiam necessidade de seguir em frente a cada novo dia, simplesmente para não perderem o status conquistado.
Porém ninguém se torna vítima da própria felicidade. No entanto, você precisa decidir qual é a sua mais profunda aspiração. Algumas pessoas querem praticar Presença Mental (mindfulness) para alcançar um maior êxito em seus negócios ou carreira, não para se tornarem mais felizes e ajudar os outros.
Se você pratica verdadeiramente a Presença Mental, ela nunca lhe causará danos. Se a prática não lhe trouxer mais compaixão, não se trata de Presença Mental (mindfulness).
Na verdade, talvez você precise de menos (menos ruído vindo de dentro e de fora do seu corpo), a fim de conseguir espaço para que suas verdadeiras intenções germinem e floresçam.
MEDITAÇÃO (ESCUTA, COMPREENSÃO e FAMILIARIDADE)
ESCUTA / ENSINAMENTO (1)
Afastar nossa atenção dos pensamentos e trazê-la de volta ao que está realmente acontecendo no presente é a prática básica da Presença Mental.
COMPREENSÃO / REFLEXÃO (2)
Parar une nosso corpo e mente e nos traz de volta ao aqui e agora. Somente ao parar você poderá perceber a calma e a concentração, e reencontrar-se com a vida.
Sentando-se em calma, detendo as atividades do corpo e da mente, e ficando em silêncio consigo mesmo, você se tornará mais sólido e concentrado, e sua mente ficará mais clara. Só então será possível permanecer atento ao que está acontecendo no interior de seu corpo e ao redor.
Assim como tudo neste mundo, seus pensamentos não são permanentes. Se você não se mantiver atado a um pensamento, ele surgirá, permanecerá ao seu lado por um tempo e, depois, desaparecerá.
FAMILIARIDADE / MEDITAÇÃO (3)
Medite continuamente sobre esse ponto, até que você “possa sentir” que ao reconhecer pensamentos e desejos, e permitir que eles surjam e desapareçam, você terá espaço para se nutrir e entrar em contato com suas reais aspirações.
Assim que essa sensação surgir, procure retê-la em sua mente, dentro de seu coração, sem se distrair, por três (3) a vinte e quatro (24) minutos, e murmure mentalmente:
Inspirando, fico atento aos meus pensamentos.
Expirando, fico atento à natureza impermanente.
Inspirando, fico atento ao meu desejo de riqueza.
Expirando, fico atento à impermanência da riqueza.
Inspirando, percebo que desejar riqueza pode gerar sofrimento.
Expirando, eu me livro do desejo.
Inspirando, fico atento ao meu desejo de prazeres sensuais.
Expirando, eu sei que o desejo sensual é naturalmente impermanente.
Inspirando, contemplo deixar tudo de lado.
Expirando, eu desfruto a alegria de deixar tudo de lado
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