Falar a partir da nossa humanidade compartilhada

Por um instante, relaxe seu corpo e certifique-se de ficar em uma posição confortável.
observe a sua respiração lenta, profunda e suave
Concentre-se em relaxar todas as partes do seu corpo...
Lentamente você se distancia dos pensamentos e alcança um espaço de silêncio... e pode se conectar com sua bondade essencial, pode se conectar com sua natureza verdadeira.
Nesse momento só existe você na sua respiração...

Estamos falando de bondade essencial; estamos falando de uma humanidade compartilhada. E todos nós podemos nos conectar com a bondade essencial dos outros, a partir da nossa própria bondade.
Mas para que essa inclinação apareça, o modo como nos comunicamos com as pessoas é de extrema importância.

Quando falamos a partir da nossa neurose para a neurose dos outros, nós criamos muita confusão.
Precisamos nos comunicar a partir de um ponto de humanidade compartilhada, com respeito por nós mesmos e pelos outros, ao invés de falar com agressividade e grosseria. E a fala que vem do coração, comunica ao coração.

Precisamos, então, criar situações que incentivem as pessoas a se conectarem com sua bondade essencial.

Podemos aprender a falar de um jeito que nos aproxime da sanidade de nossa natureza básica.

Às vezes, temos as melhores intenções de realizar mudanças positivas, mas estamos tão aprisionados ao ego, estamos tão tomados pelas emoções que, na maioria das vezes, nos irritamos e reagimos com raiva. Nesse caso, é provável que nossa fala, nossas atitudes e ações dividam mais do que unam.

A maioria de nós precisa ter discernimento sobre si mesmo para saber quando é hora de falar e quando é hora de permanecer em silêncio. Precisamos saber o que nos exalta ou nos faz cair na armadilha. Como chegamos ao ponto em que nosso desconforto transborda em atitudes das quais nos arrependemos? O que acalma nossa mente agitada em vez de jogar lenha na fogueira?

Uma atitude mais tranquila é sempre dar o seu melhor, partindo da sensação de humanidade compartilhada e então experimentar dizer alguma coisa. Assim, vamos aos poucos aprendendo o que funciona ou não, pois cada situação é única. Quando lidamos com outras pessoas, outros seres humanos complexos, é impossível partir de uma certeza. Tudo o que dá pra saber é que fizemos o melhor possível para falar com um coração bom e desperto.

Aprender a falar com o coração é uma longa jornada, mas que vale a pena trilhar, pois nos leva ao ponto de realmente conseguir trazer à tona o melhor uns dos outros.


MEDITAÇÃO (ESCUTA, COMPREENSÃO e FAMILIARIDADE)

ESCUTA / ENSINAMENTO
Falar com o coração nos aproxima


COMPREENSÃO / REFLEXÃO
Como todos nós somos muito vulneráveis, quando não temos tato ao falar com os outros – devido a nossa reatividade -, fica bem mais fácil abrir feridas.
Mas quando falamos com o nosso bom coração, o que sai de nossas bocas tende a ser muito curativo.
Ao invés de fazer os outros se sentirem mal, nossa fala pode ajuda-los a se conectarem com o que há de melhor neles mesmos.


FAMILIARIDADE / MEDITAÇÃO
Nos próximos minutos...
Volte sua atenção para dentro do seu coração
Inspire e expire de forma lenta e suave inúmeras vezes
Um profundo silêncio descerá sobre você e, nesse momento, você estará em paz – profunda paz.

Assim que essa sensação surgir, procure retê-la em sua mente, dentro de seu coração, sem se distrair, por três (3) a vinte e quatro (24) minutos.

Ao terminar...
Tentamos levar esse “sentimento; sensação” conosco durante o intervalo entre as meditações.


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